Projeto Golfe para Vida
O projeto Golfe para Vida está crescendo, já são sete instituições sociais atendidas e mais de 300 crianças aprendendo a jogar. Após uma parceria com empresas de ônibus(Marechal, URBI, Piracicabana e Pioneira), as crianças começaram a treinar no campo do Clube de Golfe de Brasília. “Aqui eles aprendem a jogar com tacos de verdade e começam a se habituar ao campo”, explica Heleno Andrade, coordenador do projeto.
Projeto Golfe para Vida
O projeto Golfe para Vida está crescendo, já são sete instituições sociais atendidas e mais de 300 crianças aprendendo a jogar. Após uma parceria com empresas de ônibus (Marechal, URBI, Piracicabana e Pioneira), as crianças começaram a treinar no campo do Clube de Golfe de Brasília. “Aqui eles aprendem a jogar com tacos de verdade e começam a se habituar ao campo”, explica Heleno Andrade, coordenador do projeto.
Recentemente o projeto começou a atender portadores de necessidades especiais. “O golfe oferece mais qualidade de vida para essas crianças, ajuda na socialização e integração”, enfatiza o coordenador.
O projeto foi idealizado pela Confederação Brasileira de Golfe em parceria com o Clube de Golfe de Brasília, o objetivo é popularizar o esporte e descobrir novos talentos.
Alunos com síndrome de Down da rede pública do DF praticam golfe inclusivo
Idealizado por um professor voluntário, o projeto faz diferença na vida desses jovens
Coluna reta, joelhos levemente flexionados, olhar confiante e uma bela tacada. A bola alcança cerca de 100 jardas, quase 100 metros de distância. O jogo é o golfe e o autor do lance é Guilherme Ferreira, 16 anos. No início deste ano, ele começou a praticar o esporte no Centro de Ensino Fundamental 1 do Gama (CEF 1), por meio do Projeto Golfe para a Vida, iniciativa da Confederação Brasileira de Golfe (CBG). O detalhe é que o adolescente tem síndrome de Down.
O projeto existe em todo o Brasil e as aulas são ministradas nos centros olímpicos. Aqui em Brasília, porém, ganhou um toque especial. O golfista profissional Heleno Andrade, 55 anos, incluiu no programa crianças com síndrome de Down, autistas e com deficiências. Para tanto, ele vai, semanalmente, a quatro escolas públicas — três no Gama e uma no Guará — dar aulas a 240 alunos especiais, de 12 a 25 anos, que estudam nesses colégios.
Heleno Andrade tem um filho com síndrome de Down. Foi a partir daí que teve a ideia de dar aulas para crianças especiais. Mesmo com 43 anos de profissão, ele decidiu fazer um curso de capacitação na Argentina, antes de iniciar a empreitada. Lá, há um instituto especializado em qualificar professores para ensinar golfe a pessoas com Down. No local, ele aprendeu a como se comunicar com as crianças. O resultado não poderia ser diferente: sucesso total.
Resultados
Shirley Barcelos, 48 anos, é professora. A filha dela Laryssa Barcelos, 22, tem deficiência intelectual e participa desde o início do projeto. “Não há como mensurar o benefício que as aulas provocam nas crianças. O lado afetivo, cognitivo e social é trabalhado no esporte”, diz.